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- 21 de abr.
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Francisco nomeou 108 cardeais em 12 anos de pontificado; italianos despontam como favoritos e brasileiros têm poucas chances
Religiosos e estudiosos da Igreja Católica avaliam que três cardeais italianos progressistas despontam como favoritos no conclave e um nome brasileiro tem poucas chances de ser eleito depois do pontificado de um argentino.
“O próximo papa deve seguir na mesma linha progressista de Francisco, só que mais moderado e contingenciador”, disse o professor de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Reuberson Ferreira.
Francisco nomeou 108 cardeais em 12 anos de pontificado, sendo todos da ala progressista da Igreja Católica.
O frei dominicano e teólogo Frei Betto avalia que o sucessor de Francisco dará continuidade ao seu pontificado, apontando os italianos como favoritos.
“Depois de um papa argentino, não vejo nenhuma chance de um brasileiro no conclave. Minha percepção é que vai haver continuidade e minha intuição é que os italianos despontam como favoritos”, afirmou.
Os nomes mais citados pela imprensa europeia e por estudiosos são:
Pietro Parolin, atual secretário de Estado do Vaticano e o primeiro cardeal nomeado pelo papa Francisco, em 2013;
Matteo Maria Zuppi, arcebispo de Bolonha desde 2015 e também nomeado cardeal por Francisco, é presidente da Conferência Episcopal Italiana;
Pierbattista Pizzaballa, líder da Igreja Católica no Oriente Médio e defensor do diálogo inter-religioso entre cristãos, judeus e muçulmanos.
“O próximo papa deve dar continuidade à linha pastoral de Francisco, mas não me arrisco a prever nomes. Como diz o ditado: quem entra papa no conclave sai cardeal”, disse o teólogo Dayvid Silva, também professor da PUC-SP.