top of page
  • pautasconectandosc
  • 9 de out.
  • 2 min de leitura
Cirurgião plástico Dr. Gustavo Colonheze, destaca o impacto da reconstrução na autoestima e na qualidade de vida das mulheres
Cirurgião plástico Dr. Gustavo Colonheze, destaca o impacto da reconstrução na autoestima e na qualidade de vida das mulheres

Na última semana, o Hospital Regional do Oeste (HRO) promoveu um mutirão de reconstrução mamária pelo Sistema Único de Saúde (SUS), reafirmando o compromisso com o cuidado integral à saúde da mulher. A ação fez parte das atividades do Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, e contou com o apoio da Silimed, que realizou a doação das próteses utilizadas nos procedimentos.


A iniciativa foi organizada pelo Ambulatório de Mastologia e Oncologia do HRO, com a coordenação da médica Dra. Alessandra Chiarello, reunindo cirurgiões plásticos e mastologistas em uma mobilização voltada a mulheres que aguardavam pela cirurgia reconstrutiva após a mastectomia. Entre os profissionais participantes esteve o cirurgião plástico Dr. Gustavo Colonheze, que ressaltou o significado profundo dessa ação. “É uma alegria poder contribuir com este mutirão. A reconstrução mamária é muito mais do que um procedimento cirúrgico. É a devolução da autoestima, da confiança e de uma parte importante da identidade feminina”, afirmou o médico.


O mutirão integra uma série de esforços realizados em Chapecó e em todo o país durante o Outubro Rosa, reforçando que a luta contra o câncer de mama vai além da prevenção. Trata-se também de garantir que mulheres em tratamento tenham acesso à reabilitação completa, com acolhimento físico e emocional. A cirurgia plástica reparadora tem papel fundamental nesse processo, possibilitando não apenas a reconstrução física, mas também o resgate do bem-estar e da qualidade de vida.



Câncer de mama no Brasil


Segundo dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma. A estimativa para cada ano do triênio 2023–2025 é de 73.610 novos casos, o que corresponde a uma taxa de incidência de 66,5 casos por 100 mil mulheres. A doença também segue como a principal causa de morte por câncer entre a população feminina brasileira. Esses números reforçam a urgência de políticas públicas que ampliem o acesso à prevenção, ao diagnóstico precoce e à reconstrução mamária no SUS.


O Dr. Colonheze destaca ainda a importância de um olhar multidisciplinar. “O tratamento do câncer de mama precisa envolver todas as etapas, desde o diagnóstico até a reabilitação. A reconstrução é parte essencial desse cuidado global, que devolve às pacientes não só a forma, mas também a força e a esperança”, ressaltou.


O mutirão foi mais do que uma ação médica, foi um gesto de solidariedade e compromisso com a vida. Iniciativas como essa demonstram o impacto positivo da união entre instituições públicas, profissionais de saúde e empresas parceiras, promovendo, na prática, o verdadeiro sentido do Outubro Rosa – o de cuidar integralmente da mulher.




Texto e fotos: FVcomunica! | Divulgação


 
 
bottom of page