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Núcleo de Jovens Empreendedores da ACIC reuniu empresários em bate-papo com Felipe Tozzo e Rodrigo Bianchi
Núcleo de Jovens Empreendedores da ACIC reuniu empresários em bate-papo com Felipe Tozzo e Rodrigo Bianchi

“Bom, na verdade, acelerar para chegar ao sucesso é o passo final. Acredito que tudo depende de um planejamento, de uma construção. Eu não creio em subir como um foguete, apesar de que agora já existe foguete que dá ré”, expressou em bom tom o empresário e piloto chapecoense, Felipe Tozzo. Ele ao lado do CEO do Grupo DRAX, especialista em gestão de carreira de pilotos e captação de patrocínios esportivos, Rodrigo Bianchi, participaram do Bumerangue de Ideias, promovido pelo Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) da Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC). O evento ocorreu na noite de quarta-feira (11), no Madê Tap House.


Tozzo começou tudo muito jovem. Na empresa, na vontade de velocidade e compreendeu que tudo na vida precisa de tempo e processos. “Apesar de não ter uma idade tão avançada, já tenho muita experiência por ter começado muito cedo e por ter assumido os negócios da família depois que meu pai sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), quando eu ainda tinha 19 anos.” Segundo ele, o ritmo do mercado mudou significativamente ao longo dos anos. “Na minha época, as coisas funcionavam de forma um pouco mais lenta. Hoje, vejo que os jovens, e temos muito contato com eles na empresa, querem uma promoção, querem chegar ao topo muito rápido. E, as coisas não funcionam assim”, afirmou.


Para o piloto e empresário, a pressa é reflexo de um contexto em que a tecnologia oferece tudo de forma imediata. “É compreensível, porque hoje o jovem tem tudo nas mãos, no celular, e acha que a vida funcionará do mesmo jeito. Mas acredito que é preciso ter calma e muita persistência, pois quem tiver isso conquistará o sucesso.” Também confessou que enfrentou desafios ao longo da trajetória. “Já passei por muitos momentos difíceis, complicados. Cometi erros, mas desistir nunca foi uma opção. Eu tive que ser pai do meu pai, da minha mãe, da minha irmã e do meu filho. Não tinha a opção de desistir”, relembrou.


Apesar da apatia em alguns períodos, a ideia de abandonar os objetivos nunca foi considerada. “O desânimo bateu em vários momentos, mas desistir? Jamais”, ressaltou.


MERCADO DAS PISTAS


Publicitário de formação, Bianchi conta que sua entrada no automobilismo foi inesperada. “Eu tinha uma agência e, em 2012, atendia a empresa do Felipe. Ele me convidou para ser assessor e disse: ‘vem comigo em uma etapa que você vai entender’”, relembrou. A partir dessa experiência, passou a atuar na área. “Comecei bem: ele foi vice-campeão brasileiro com uma Ferrari F430. Era um sonho estar perto de um carro assim”, completou.


De acordo com o empresário Bianchi, o termo “acelerar”, originalmente associado ao automobilismo, ganhou um novo significado no ambiente atual das pistas. “Hoje, as corridas de carro são apenas uma parte do negócio. Os autódromos se tornaram espaços voltados principalmente para negócios”, pontuou. Ele explicou que as empresas presentes nesses eventos não estão focadas apenas na performance dos pilotos, mas sim na geração de oportunidades. “Estão lá para acelerar negócios. Se o piloto vence uma corrida ou conquista um campeonato, ótimo, é um bônus. Mas o foco principal é o networking e a construção de conexões comerciais.”


A principal estratégia das empresas está em proporcionar experiências exclusivas aos seus clientes. “Elas organizam camarotes e convidam seus parceiros para um fim de semana diferente, fora do ambiente corporativo. É uma imersão no universo das corridas, entrar em um carro ou caminhão de competição, como ocorre na Copa Truck, considerada a maior corrida de caminhões do mundo, com o piloto Felipe Tozzo”, destacou o empresário.


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