Diretores da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) participaram, na última semana, de reunião da Diretoria Executiva da Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC), em encontro coordenado pelo presidente Helon Rebelatto.

O presidente da Cansan, Edson Moritz, o diretor de operação e expansão Pedro Joel Horstmann e o gerente regional Pery Fernando Fornari Filho relataram o estágio das obras em execução para a ampliação do sistema de captação, tratamento, armazenamento e distribuição de água para Chapecó.

A companhia está implementando um programa de investimentos de R$ 149,1 milhões que inclui a troca de equipamentos, a ampliação da estação de tratamento e a rede de distribuição, além da construção de novas estruturas de armazenagem de água tratada.

Na ocasião, o presidente Moritz anunciou que a Casan aguarda licenciamento ambiental para instalar um sistema de captação de água do Rio Uruguai nas proximidades do Porto Chalana para garantir o suprimento do crescente consumo da cidade de Chapecó.

O presidente da ACIC, Helon Rebelatto, frisou a importância da visita do presidente da Casan. Segundo ele, a presença da comitiva realça o compromisso da estatal com Chapecó, especialmente diante de pendências históricas com o município.

“A visita do presidente da Casan é muito simbólica para nós, porque temos algumas pendências históricas dessa empresa com Chapecó. Tanto o presidente quanto o diretor regional vieram apresentar os últimos investimentos. Ficamos muito satisfeitos com as ações que estão sendo implementadas e, principalmente, com a sinalização de que o projeto da adutora que trará água do Rio Uruguai para abastecer a cidade está avançando”, afirmou Rebelatto.

Segundo o presidente da ACIC, a combinação da nova adutora com o desassoreamento do Lajeado São José pode garantir segurança hídrica para Chapecó por um bom período, desde que a capacidade do reservatório seja mantida. Ele explicou que o projeto ainda depende de algumas licenças, mas que a Casan o trata como prioridade.

“O que se faz necessário agora é a ampliação do tratamento de esgoto e a continuidade do trabalho da Casan em conter e consertar os vazamentos na rede de distribuição, reduzindo a perda de água tratada que ainda existe na cidade”, completou.