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  • há 4 dias
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Os avanços significativos registrados nas últimas duas décadas na especialidade de cardiologia foram debatidos no Simpósio de Cardiologia de Chapecó. O evento realizado pela Sociedade de Cardiologia do Estado de Santa Catarina (SOCESC), com patrocínio da Unimed Chapecó, reuniu no mês de maio mais de 400 profissionais e estudantes da área da saúde, no Hotel Lang Palace. A iniciativa teve como objetivo promover a atualização científica, com foco nas principais inovações, diretrizes e condutas práticas na área cardiovascular.


“Esse é o nosso terceiro Simpósio em Chapecó e, com certeza, essa edição superou nossas expectativas. Tivemos mais de 400 inscritos e mesmo em um dia frio vislumbramos o auditório lotado”, analisou o médico cardiologista, cooperado da Unimed Chapecó e diretor da região oeste e centro-oeste da SOCESC, Dr. Alexandre Miguel Haisi Klita. O evento possibilitou difundir conhecimento das doenças cardiovasculares – consideradas como as principais causas de morte no Brasil e no mundo –com a visão de que quanto mais informações os profissionais tiverem melhor serão os tratamentos e o atendimento à população.


SIMPÓSIO SATÉLITE UNIMED CHAPECÓ


O Simpósio Satélite Unimed Chapecó teve como tema “Os avanços em cardiologia”. Médicos cooperados convidados enalteceram o aumento da gama de opções terapêuticas minimamente invasivas para quadros clínicos desafiadores e reforçaram que a Unimed Chapecó está comprometida em oferecer o que há de mais avançado na área para os pacientes.


O médico cardiologista e cooperado da Unimed Chapecó, Dr. Fernando Luiz de Melo Bernardi, ministrou sobre os “avanços em cardiologia intervencionista”, principalmente, sobre os procedimentos de cateterismo realizados na cooperativa médica. “Apresentei quatro casos clínicos de pacientes que foram tratados com técnicas super avançadas e diferenciadas que realizamos aqui na região. Porque o evento é uma oportunidade estratégica para demonstrar nosso trabalho para colegas de todo o Estado”.


De acordo com o Dr. Fernando, participar desse simpósio representa uma ocasião única para demonstrar que o município está na vanguarda da cardiologia. “Temos um serviço de ponta e precisamos mostrar o que fazemos, caso contrário ninguém saberá. A Unimed Chapecó tem construído uma trajetória de referência nessa área, prova disso que recebemos pacientes de outras regiões que buscam por esse serviço”, exemplificou.


“Os avanços em ecocardiografia” com destaque para as técnicas utilizadas na cooperativa médica foram apresentados pela médica cardiologista e cooperada Dra. Ana Paula Webber Rossini. “Foi uma excelente oportunidade para expor os recursos tecnológicos agregados nos últimos anos, principalmente, na aquisição de aparelhos que estão disponíveis em poucas unidades da Federação. Também demonstrei alguns casos em que utilizamos essas tecnologias para aprimorar a assistência e o tratamento”, expôs.


Para a Dra. Ana Paula, simpósios dessa magnitude são importantes por dois aspectos. O primeiro é a disseminação do conhecimento através da atualização das novas diretrizes e estudos publicados. O segundo é de difundir os serviços oferecidos pela Unimed Chapecó, “sejam métodos diagnósticos ou de tratamentos, cuja disponibilidade muitas vezes ainda não é do conhecimento de pacientes e profissionais”, comentou.


As tecnologias disponíveis em Chapecó com ênfase para a evolução no tratamento das arritmias cardíacas, foram destacadas pelo médico cardiologista e cooperado da Unimed Chapecó, Dr. Alexander Romeno Janner Dal Forno, durante sua explanação sobre “avanços em eletrofisiologia”. O cardiologista mostrou algumas técnicas de marca-passo utilizadas, a exemplo da fisiológica, com estimulação específica da parte elétrica do coração, que tem apresentado resultados clínicos melhores na função ventricular e proporcionado mais qualidade de vida ao paciente.


O cardiologista também explicou sobre a ablação com mapeamento eletroanatômico de alta resolução. Esse procedimento minimamente invasivo utiliza cateteres para cauterizar ou destruir pequenas áreas do tecido cardíaco. “A partir dele é possível observar com detalhes os pontos de arritmias, além de mostrar em tempo real a atividade elétrica do coração e a posição do cateter de ablação. Essa precisão contribui para diminuir o número de aplicações e ter melhores resultados”, reforçou.


Por fim, abordou alguns casos em que foram utilizadas técnicas de oclusão do apêndice atrial esquerdo (AAE). O procedimento visa reduzir o risco de coágulos serem lançados na corrente sanguínea, que podem levar a um Acidente Vascular Cerebral (AVC). “A intenção foi de enaltecer que Chapecó disponibiliza opções terapêuticas, que antes só eram realizadas em grandes centros urbanos”, afirmou. Para o Dr. Alexander, o Simpósio tem relevância imensurável, porque possibilita demonstrar para a região as novas tecnologias e também mostrar o futuro da cardiologia para estudantes da área da saúde.

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