
Um acerto de Jorginho Mello (PL) foi ter ao seu lado uma vice preocupada com o que, antes, era considerado um mero detalhe. Saúde da mulher e violência doméstica, por exemplo, duas pautas de extrema importância para a sociedade, ganharam com Marilisa Boehm um espaço de destaque nesta gestão. Ora, tirando o viés social e levando para o político (num tom prático), nosso Estado tem sua maioria formada por eleitores mulheres, então, porque não priorizar políticas públicas voltadas a elas?
E seguindo esse viés, a governadora em exercício iniciou a primeira ação para que as catarinenses tenham um Plano Estadual de Políticas Públicas. Em uma reunião com técnicas da Secretaria da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), Marilisa pediu a elaboração de um diagnóstico sobre a situação das mulheres que vivem no estado.
citou como exemplo as secretarias de Saúde, Educação e Segurança Pública e a Udesc, além de outras universidades, como parceiras imediatas da iniciativa. Segundo ela, são instituições com capilaridade em todo o território catarinense e forte contato com a população, algo que facilitaria muito a realização do estudo. O diagnóstico precisa, por exemplo, apontar a quantidade de mulheres, quais são as demandas por faixa etária e questões étnicas e sociais, pois Santa Catarina tem mulheres negras, indígenas, quilombolas e migrantes de outros estados e países. “E cada grupo tem suas particularidades que precisam ser observadas e atendidas. A partir dos dados apurados, será possível criar políticas específicas para todas elas”, explicou Marilisa.
E que as mulheres continuem ganhando espaço na gestão Jorginho. Ótima iniciativa!