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O furacão Helene, que tocou o solo dos Estados Unidos na quinta-feira (26), já deixou 40 mortos em quatro estados do país, informaram autoridades locais nesta sexta-feira (27). A velocidade dos ventos, ao tocar o solo, foi estimada em 225 km/h.


As mortes ocorreram na Flórida, na Geórgia, no Alabama, na Carolina do Sul e na Carolina do Norte. Além disso, mais de 4 milhões de imóveis, entre casas e comércios, ficaram sem energia.


Na manhã desta sexta, o fenômeno deixou a Flórida e seguiu pelo estado da Geórgia. O furacão também foi rebaixado à condição de tempestade tropical.


Antes de chegar aos Estados Unidos, o furacão havia subido para a categoria 4, numa escala que vai até 5. Isso indicava que o fenômeno era "extremamente perigoso", segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês).


O Helene gerou alertas de estragos e inundações repentinas que se estendiam muito além da costa leste do país, alcançando o norte da Geórgia e o oeste da Carolina do Norte.


Além dos EUA, o furacão atingiu o México na quarta-feira (25). Por lá, o fenômeno provocou inundações e derrubou árvores. A região turística de Cancún, por exemplo, foi atingida.


Já em Cuba, o Helene deixou mais de 200 mil casas e empresas sem energia.


Furacão Idalia

O Helene chega aos EUA pouco mais de um ano após o furacão Idalia atingir a Flórida e causar danos generalizados. Idalia se tornou uma categoria 4 no Golfo do México, mas tocou o solo como categoria 3 perto de Keaton Beach, com ventos máximos sustentados próximos a 201 km/h.


Áreas 160 km ao norte da linha entre a Geórgia e a Flórida esperavam condições de furacão. A maioria dos distritos escolares públicos da Geórgia e várias universidades cancelaram as aulas. Aeroportos foram fechados, e voos cancelados.

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